Os cajun são os descendentes dos acadianos expulsos do Canadá e que se fixaram na Luisiana, ao sul dos Estados Unidos da América. Os acadianos, por sua vez, eram um povo simpático aos franceses e que buscaram um novo lar onde existisse aquela influência para que pudessem fixar residência. Essa cultura francesa que eles exibiam fez com que seus vizinhos passassem a chamá-los de “cadien”, forma simplificada do francês “acadien”, mais tarde adaptada para o inglês “cajun”. Eles possuem uma cultura própria, em especial uma variedade de música popular e de culinária que já ultrapassaram as fronteiras de seu 'novo' território. É um povo alegre, festivo, que tem no seu próprio estilo musical, o zydeco - à base de violino e acordeão -, a força motriz que embala suas constantes comemorações.
A culinária cajun tem como pratos típicos o gumbo (um tipo de ensopado de quiabo), a jambalaya (camarão com molho picante), a carne de jacaré, o peixe enegrecido (peixe frito a ponto de ficar enegrecido por fora) e vários tipos de lingüiça, sendo que o camarão é usado como símbolo tanto do estado de Louisiana quanto da cultura cajun.
A postura festiva diante da vida pode ser demonstrada pelo fato de que praticamente não se vê nenhuma reunião dos cajuns em que não haja comida, bebida e dança. A cultura cajun tem algo de carnavalesco, sendo muito apegada a fantasias, enfeites e folguedos. Não é de se admirar, portanto, que o mais típico e mais importante carnaval dos Estados Unidos seja o Mardi Gras de Nova Orleans, uma mistura das tradições cajun e creole.
A culinária cajun tem como pratos típicos o gumbo (um tipo de ensopado de quiabo), a jambalaya (camarão com molho picante), a carne de jacaré, o peixe enegrecido (peixe frito a ponto de ficar enegrecido por fora) e vários tipos de lingüiça, sendo que o camarão é usado como símbolo tanto do estado de Louisiana quanto da cultura cajun.
A postura festiva diante da vida pode ser demonstrada pelo fato de que praticamente não se vê nenhuma reunião dos cajuns em que não haja comida, bebida e dança. A cultura cajun tem algo de carnavalesco, sendo muito apegada a fantasias, enfeites e folguedos. Não é de se admirar, portanto, que o mais típico e mais importante carnaval dos Estados Unidos seja o Mardi Gras de Nova Orleans, uma mistura das tradições cajun e creole.
Uma outra característica cultural cajun, em grande parte devida ao seu contato com a cultura creole, é o misticismo, a feitiçaria, a medicina alternativa, oriunda das crendices dos negros africanos (do Haiti, das Antilhas, da costa sudeste) em contato com a superstição própria dos habitantes da zona rural. Criou-se assim uma aura de misticismo em torno desse povo e de suas celebrações, e não são raros os boatos sobre sequestros de criança, sacrifícios e rituais de magia negra. De fato, os cajun possuem um canal vivo com o sobrenatural.
Eles possuem uma língua própria, assemelhada com o francês, sendo que algumas pessoas "de raiz" se comunicam apenas nesse idioma. Até mesmo os que se utilizam do inglês o fazem com muitas inserções de origem francesa em suas falas, como dizer “Bonne chance!” no lugar do inglês “Good luck!”.
Cajun Country é um grande pedaço de terra ao sul da Luisiana que é considerado extra-oficialmente o "país cajun". Nova Orleans está dentro do território desse "país", representada por inúmeros vilarejos puramente cajun na área próxima ao pântano. São construções bem antigas e rústicas de madeira, algumas na forma de palafitas erguidas sobre as traiçoeiras águas do pântano, onde quase em sua totalidade são casas - com um ou outro galpão para armazenar produtos e/ou fazerem festas em dias chuvosos. Os moradores não são receptíveis a todos os visitantes, principalmente os que não mostrarem respeito às suas tradições. Aqueles que são alvo de preconceito, ou que tenham descendência francesa, que conheçam a cultura ou que se mostrem com a cabeça aberta à cultura cajun - inclusive os rituais - são recebidos de braços abertos.
O povo é festivo e astuto, tendo o costume de pregar peças divertidas nos visitantes. Histórias sobre os monstros do pântano embalam noites inteiras ao redor da fogueira. As feiticeiras ostentam colares feitos de enormes presas incisivas, alegando terem sido retiradas de tais criaturas. Nos vilarejos cajun, o real se mistura ao fantasioso.
Eles possuem uma língua própria, assemelhada com o francês, sendo que algumas pessoas "de raiz" se comunicam apenas nesse idioma. Até mesmo os que se utilizam do inglês o fazem com muitas inserções de origem francesa em suas falas, como dizer “Bonne chance!” no lugar do inglês “Good luck!”.
Cajun Country é um grande pedaço de terra ao sul da Luisiana que é considerado extra-oficialmente o "país cajun". Nova Orleans está dentro do território desse "país", representada por inúmeros vilarejos puramente cajun na área próxima ao pântano. São construções bem antigas e rústicas de madeira, algumas na forma de palafitas erguidas sobre as traiçoeiras águas do pântano, onde quase em sua totalidade são casas - com um ou outro galpão para armazenar produtos e/ou fazerem festas em dias chuvosos. Os moradores não são receptíveis a todos os visitantes, principalmente os que não mostrarem respeito às suas tradições. Aqueles que são alvo de preconceito, ou que tenham descendência francesa, que conheçam a cultura ou que se mostrem com a cabeça aberta à cultura cajun - inclusive os rituais - são recebidos de braços abertos.
O povo é festivo e astuto, tendo o costume de pregar peças divertidas nos visitantes. Histórias sobre os monstros do pântano embalam noites inteiras ao redor da fogueira. As feiticeiras ostentam colares feitos de enormes presas incisivas, alegando terem sido retiradas de tais criaturas. Nos vilarejos cajun, o real se mistura ao fantasioso.